sábado, 20 de outubro de 2007

No coração Dele.

Eu vou provar o gosto do seu anoitecer
e sentir o medo de novo.
Assim que eu renascer das cinzas,
já não poderão negar minha existência.
E então o seu desaparecimento se tornará um mistério até mesmo para mim.
Não, eles não negarão
quando já pela noite eu puxar seus cobertores e sussurrar frases soltas em seus ouvidos...
E quando o medo percorrer as espinhas dessa espécie fraca...
Ah, o medo.
Como se a vida passase numa fração de segundo, eu os verei definhar.
Devagar, devagar...
E aí então já não haverá mais tempo.
Mas você não voltaria no tempo se pudesse....
E se me der a mão eu posso te mostrar o porquê.
Esqueça de seus belos propositos.
Por hoje, te deixarei descansar...
Mas amanhã voltarei e não te perdoarei.
Agora, se me permite a saída...
Espero ver-te menos ridículo amanhã.
E se o medo dominar sua alma, faça então sua vontade.
É uma sensação deliciosa, quando bem sentida.

Nenhum comentário: